Vamos por a hipótese que existe uma civilização que sabe da existência de Deus, o criador. Num determinado espaço-tempo, esta civilização descobre que Deus está descontente com a criação do Universo e goza de planos para destrui-lo. Perante este facto, a civilização mata Deus e sobrevive.
É interessante reparar que, considerando que o bem prevalece sobre o mal, neste caso hipotético, Deus foi morto para o bem da sobrevivência da civilização. Mas, sendo Deus o senhor criador do bem e do mal, não seria um bem para a razão da existência a destruição do Universo porque Deus estava descontente?
Vendo esta situação ao contrário, veríamos que Deus faria de tudo para que a civilização, imbuída do e pelo mal, não destruísse o Universo. Repara-se que o hipotético mal é concretizado por ambos devido a básicas motivações.
Por fim, chegamos à conclusão que Deus não pode morrer porque o bem tem que prevalecer. Mas não será um bem para esta civilização a morte de Deus?
sábado, junho 27, 2009
terça-feira, junho 09, 2009
ELEIÇÕES À DIREITA NA EUROPA
Sinto uma certa preocupação com os
últimos resultados das europeias. A direita dominou um pouco por
toda a Europa. Em certos casos nos seus extremos, como a Holanda e a
Áustria, com partidos como o PVV de Geert Wilders, nacionalista e
islamofóbico, que conseguiu 17% e 4 deputados, e o partido nazi de
Jubbuk, que conseguiu eleger 3 deputados, respectivamente. Outros
casos se revelaram inquietantes, serão eleitos 2 deputados na
extrema-direita romena, enquanto os ultranacionalistas e anticiganos
eslovacos deverão eleger 1 deputado.
Isto revela que os europeus estão
preocupados principalmente com as questões da emigração e, por
conseguinte, da segurança privada e também profissional. Não é
recente mas põe em causa os cânones da globalização, tão
impostos pela União Europeia.
Em Portugal a direita ganhou, porém, a
esquerda junta, vai eleger mais deputados. Os dados não são
enganadores, o Bloco de Esquerda foi o partido que saiu vencedor
porque conseguiu mais do que esperava, eleger 3 deputados e estar à
frente da CDU e CDS-PP. Os extremos ficaram-se com a eleição de 2
deputados cada.
Como é hábito, a abstenção
predominou. Foi acima dos 50%. São outros dados que se podem
explicar por duas vertentes: ou porque revelam um mau estar na
opinião dos eleitores perante a governação nos seus respectivos
países, ou então por revelarem uma fraca e infundamentada opinião
sobre assuntos governamentais; esta última vertente é na minha
opinião a mais certa, aliás explicada pelas opiniões populistas
sobre as questões da emigração, reflectidas sobretudo nos
resultados positivos dos partidos da extrema-direita um pouco por
toda a Europa.
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