quinta-feira, novembro 20, 2008

O VALOR DA ARTE (COMERCIAL)


Toda a arte é intencional. Há um propósito por de trás da obra. Porque pintar? Gravar? Compor? Para intensificar o ego? Para ganhar dinheiro? Ou pretendendo um lugar na História da Arte?

Num texto impomos um conhecimento, uma informação e/ou uma opinião. Na tela, por exemplo, impomos o mesmo com outra linguagem. Mais, conseguimos transmitir todo um "eu" cognitivo. E isto interessa? Se isto tiver interesse, qualquer um, ao pintar na tela, consegue uma obra única na qual está incrustado o seu eu, a sua vida em camadas pictóricas. E daí? Há público-alvo? Tem valor comercial? Mas pode ser intimista por simples revelação sensorial. Pode almejar um produto intelectual, reflectivo.

A revolução total através da arte entrou em declínio. Actualmente o pensamento homogéneo nas sociedades industrializadas é quase indestrutível. O museu e o mecenas criam dependência a qualquer obra. O museu acaba por ser a casa sub-arrendada do artista.

sábado, novembro 08, 2008

FRACÇÃO AUTÓNOMA 16

Fracção Autónoma 16 é uma curta metragem que fiz mais uns amigos de turma. Decidimos apostar na técnica em detrimento da narrativa para fins de experiência e, assim, fizemos a história do detective Mendes, Pedro Ramalho, um homem desgastado e adúltero, que, acompanhado pelo fotógrafo Magalhães, Artur Duarte, fica atónito quando descobre que a sua amante jaz morta num parque de estacionamento.



O Fracção Autónoma 16 passou esta semana, 6 de Novembro, no programa E2 da Escola Superior de Comunicação Social, que passa todas as Quintas-Feiras à noite na RTP2.

É de notar que para a curta ser vista na internet, a qualidade, a todos os níveis, teve que ser reduzida. A produção do programa E2 também achou por bem apagar literalmente algumas palavras, talvez umas palavras menos dignas da sensibilidade moralista de alguns telespectadores?...

Créditos: Paulo Duarte, David Franco, Pedro Ramalho, Marlon Ayres e Jasmin Khobbakht. Uma especial atenção ao meu irmão, Artur Duarte, por ter sido o tal fotógrafo chato.

quarta-feira, novembro 05, 2008

YES, WE DID IT!

Barack Obama, na terra onde tudo é possível

Apesar de o Press B ser um blogue da área da tecnologia e comunicação, vou desviar o tema para as presidencias americanas, ganhas por Barack Obama, pelo facto de afectar a política e a sociedade mundial.




Num mundo onde emergem manifestações anti-globalização, nos EUA, Obama, um negro com nome de origens árabes e símbolo da globalização, da prosperidade, isto é, um cidadão do mundo, ganha as eleições com alguma diferença em relação ao seu opositor McCain. Mais interessante ainda, a afluência às urnas nestas eleições foi de cerca de 66%, o que constitui um recorde que nunca tinha sido ultrapassado desde há cem anos, nas eleições de 1908, de acordo com o site especializado RealClearPolitics.

Não só foram os jovens progressistas, universitários e classe baixa negra que apoiaram Obama, como foram também os adultos conservadores e a classe alta, porque, baseando-me numa só premissa, a crise financeira mundial criou o sentido de união, altruismo e, acima de tudo, de homogeneidade. E é esta última característica, a união cultural e étnica, que Obama mais representa e simboliza.

Como a jornalista Joana Amado disse no seu artigo para o jornal Público - "Obama é branco e é negro. É do Kansas e é do Quénia" - é a esperança americana para a mudança.

Yes, we can!

domingo, novembro 02, 2008

THE ELDER SCROLLS

The Elder Scrolls, os ‘escritos antigos’, é o nome da série de videojogos do género RPG (role-playing-game) desenvolvida pela Bethesda. Esta empresa, criada em 1986, desenvolve e publica videojogos para PC e para consolas desde então.



A série é hoje constituída por quatro. Em 1994 foi a data de lançamento do primeiro jogo, The Elder Scrolls: Arena, para o DOS PC. Seguiram-se o Daggerfall, Marrowind e o quarto, Oblivion. As histórias passam-se, nestes últimos dois, no mesmo mundo mas são parcialmente distintas.

[Being] who you want and [doing] what you want 

A filosofia da série progride através das escolhas que fazemos ao longo do jogo. As escolhas tomadas reflectem-se na personagem e no que a rodeia e espelham, também, o que somos e aquilo que desejamos. Criamos e desenvolvemos a todos os níveis a raça que escolhemos ao longo de um mundo vasto e repleto de vida e histórias, das mais comuns até às mais simples. Todas elas são credíveis e fascinantes.

Oblivion

Give a coin to one old beggar


Os jogos costumam ser longos, com imensas missões paralelas por fazer, tão ou mais gratificantes que a missão principal. Para além disso, é normal saírem expansões e updates de novas ferramentas, armaduras, etc, após algum tempo do lançamento.

São as possibilidades de criar uma personagem e dar-lhe personalidade, reflectida nos mundos encantadores acompanhados da mais requintada banda sonora que a Bethesda habituou, que aprofundam as pretensões da série.

Recentemente a empresa lançou mais um sucesso, Fallout 3, principal candidato a vencer o prémio de melhor jogo do ano. Tem praticamente as mesmas características da série Elder Scrolls. S
Segundo Paul Oughton, director executivo da Bethesda, numa entrevista para a gamesindustry, em 2009 será lançado mais um jogo da série. Os fãs podem já ficar ansiosos.