Já faz algum tempo que não escrevo para o blogue. Isto deve-se ao facto de não estar disponível, pois trabalhar e estudar ao mesmo tempo ocupam-me o tempo todo. No entanto, vou tentar nos próximos tempos revelar alguns projectos e artigos nos quais estou envolvido, como trabalhos de 3D e realidade virtual e artigos sobre a respectiva área. Hoje apenas falo de uns dados estatísticos que achei interessantes.
Um país sem estatísticas é um país que não se conhece
Um país sem estatísticas é um país que não se conhece
Por Paulo Duarte
Ontem o jornal i publicou os números mais recentes que revelam dados interessantes sobre quem somos enquanto portugueses. Há mais óbitos que nascimentos - 233 e 226 por dia, respectivamente - os homens recebem, em média, mais que as mulheres - 1112,4 e 871,6, respectivamente - e os espectadores de cinema são menos em 2008 que no ano antecedente - 24,8 e 29,9 espectadores por sessão, também respectivamente.
Estes são alguns dados entre muitos que achei interessantes de comentar tendo em conta o contexto do blogue. Os dados reflectem, e de certo modo legitimam, que a população portuguesa está a acompanhar a tendência europeia - a população está a ficar mais envelhecida, as mulheres continuam ainda a ter dificuldades de se afirmar em termos laborais, e que a população está mais desinteressada na ida ao cinema.
Em relação ao cinema, a internet é a grande culpada, pois os consumidores têm mais facilidade e comodismo em ver conteúdos culturais em casa e sem ter que pagar por isso. Há dois paralelismos que podem ser feitos, 1) a Blockbuster, o maior e prolífero video-clube de Portugal, deu falência; e 2) o filme Avatar, que apesar de ter uma narrativa insípida e mais que explorada, apostou na tecnologia 3D para que o consumidor só a possa experenciar no cinema. Será esta tecnologia a salvação do cinema e será que as políticas anti-pirataria sejam eficazes e, até, saudáveis para as Indústrias Culturais?
Ontem o jornal i publicou os números mais recentes que revelam dados interessantes sobre quem somos enquanto portugueses. Há mais óbitos que nascimentos - 233 e 226 por dia, respectivamente - os homens recebem, em média, mais que as mulheres - 1112,4 e 871,6, respectivamente - e os espectadores de cinema são menos em 2008 que no ano antecedente - 24,8 e 29,9 espectadores por sessão, também respectivamente.
Estes são alguns dados entre muitos que achei interessantes de comentar tendo em conta o contexto do blogue. Os dados reflectem, e de certo modo legitimam, que a população portuguesa está a acompanhar a tendência europeia - a população está a ficar mais envelhecida, as mulheres continuam ainda a ter dificuldades de se afirmar em termos laborais, e que a população está mais desinteressada na ida ao cinema.
Em relação ao cinema, a internet é a grande culpada, pois os consumidores têm mais facilidade e comodismo em ver conteúdos culturais em casa e sem ter que pagar por isso. Há dois paralelismos que podem ser feitos, 1) a Blockbuster, o maior e prolífero video-clube de Portugal, deu falência; e 2) o filme Avatar, que apesar de ter uma narrativa insípida e mais que explorada, apostou na tecnologia 3D para que o consumidor só a possa experenciar no cinema. Será esta tecnologia a salvação do cinema e será que as políticas anti-pirataria sejam eficazes e, até, saudáveis para as Indústrias Culturais?
De referir que estes dados foram lançados no site http://www.pordata.pt/ , de responsabilidade de António Barreto. Apenas com um simples clique temos possibilidade de aceder à maior base de dados sobre Portugal contemporâneo.
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